Quais são as alternativas para o descarte de vidro?

Como transformar uma vinícola em uma empresa sustentável? O primeiro passo, de acordo com Elis Koch, responsável pelo Logística Reversa de Embalagens na eureciclo, é que sejam observados diferentes aspectos – como a quantidade e o peso das garrafas de vidro vendidas, por exemplo – para que se possa ter uma dimensão do impacto causado. Somente após esta estimativa é que as soluções podem começar a ser criadas.

E essas soluções funcionam com base no princípio da compensação, processo que ocorre quando uma quantidade equivalente de embalagens produzidas pelas empresas retorna ao mercado, em um movimento que chamamos de circular. Essa alternativa vai de acordo com a tríade que conhecemos como ESG, que inclui os aspectos ambientais, sociais e de governança corporativa.

Para que o processo se concretize, é necessário que sejam observadas as regras da política nacional de resíduos, que estipula como 22% o valor mínimo de embalagens recicladas para que o certificado de reciclagem seja gerado – algo que funciona como uma espécie de comprovante de que cada vinícola realmente se importa com a Sustentabilidade.

Este assunto, que parece simples, mas não é – e ao mesmo tempo parece complexo, mas também não é – foi tema de debate entre um grupo de vinícolas, que puderam tirar suas dúvidas diretamente com Elis Koch, a partir de uma parceria entre o Brasil de Vinhos e a eureciclo, iniciativa que enxerga nos baixos índices de reciclagem de resíduos sólidos – como garrafas de vidro e papelão, por exemplo – uma oportunidade de negócio. A empresa, que conta com mais de 8 mil clientes espalhados pelo país, indicou Tania Sassioto, uma das suas diretoras, para um dos episódios mais visualizados do Brasil de Vinhos RECEBE no You Tube.

Entre os presentes na conversa com Elis, representantes de vinícolas da Serra do Sudeste, Centro-Oeste, Paraná, Santa Catarina, Vale do Vinhedos, Serra e Campanha Gaúchas: as 20 vagas oferecidas logo se esgotaram e restou uma fila de espera para nova data a ser confirmada.

Durante sua apresentação, Elis Koch, trouxe dados sobre a situação de resíduos sólidos no Brasil, onde 82 milhões de toneladas lixo são geradas anualmente, e apenas 3% destas são recicladas – o vidro é um dos menos reciclados. Elis lembrou também que para adotar uma agenda sustentável é preciso observar alguns outros aspectos, como entender os custos, o funcionamento da tributação e autuação – e não esquecer de cumprir as normas estabelecidas por cada um dos estados brasileiros, que atuam como fiscalizadores do processo.

Estes são apenas os primeiros passos que devem ser observados para implementar essa agenda em uma vinícola: para saber mais, uma boa ideia é entrar em contato com a eureciclo.

 

Foto: diivulgação | eureciclo

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